O sangue é um tecido vivo
que circula pelo corpo, essencial à vida.
Todos os dias
acontecem centenas de acidentes, cirurgias que exigem transfusão, assim como os
portadores de hemofilia, leucemia e anemias. Doar sangue é um ato simples, tranquilo
e seguro que não provoca risco ou prejuízo à saúde. Se cada pessoa saudável
doasse sangue espontaneamente pelo menos duas vezes ao ano, os Hemocentros
teriam Hemocomponentes suficiente para atender toda população. O sangue não tem
substituto. Por isso a doação espontânea e periódica é fundamental. Uma única
doação de sangue pode salvar várias vidas.
Se você parar para pensar
muitas pessoas precisa de uma doação de sangue em qualquer canto do Brasil,
mas infelizmente não são todos que a recebem quando necessário, pois não são
todos que conhecem e percebem a importância que é doar sangue. A solidariedade
faz parte da nossa vida. Sempre quando é necessário existe alguém disposto a
ajudar, seja com dinheiro, com roupas ou alimentos. O que muita gente se
esquece é que muitas pessoas precisam também da doação de sangue. Talvez muitas
pessoas soubessem o significado da palavra solidariedade, solidariedade
Significa a nobreza do comportamento humano, sua caridade, seu companheirismo,
sua benção. Doar sangue é uma atitude necessária, de solidariedade, cidadania e
amor. Não deixa de doar sangue para quem precisa, faça um gesto de carinho.
Fonte: http://www.sabetudo.net/a-importancia-da-doacao-de-sangue.html
Por que é
importante doar sangue?
A doação demora dez minutos e pode ajudar a
salvar uma vida
Por
Denise Mello
O sangue
funciona como um transportador de substâncias de extrema importância para o
funcionamento do corpo. Além disso, quase toda a defesa do organismo está
concentrada nele. É um tecido de extrema importância para o funcionamento da
máquina humana e não pode ser substituído por nenhum outro líquido. Por este
motivo a doação é tão importante.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual ideal de
doadores para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Brasil esse
número é preocupante, pois não chega a 2%. Esta quantidade, ainda sofre uma
queda alarmante durante o inverno e as férias, períodos em quem os hemocentros
são praticamente obrigados a operar com menos que o mínimo necessário. Ainda,
complementando alguns dados estatísticos, o Ministério da Saúde divulga que os
homens são responsáveis por mais de 70% das doações no Brasil e os jovens de 18
a 29 anos, correspondem a 50% dos doadores.
Levando em conta todos esses números, a
VivaSaúde procurou a Fundação
Pró-Sangue, maior hemocentro da América Latina, para obter orientações e
esclarecimentos de dúvidas, que podem ser suas.
Alguns mitos levantados por pessoas sem a devida instrução têm colaborado
para que os hemocentros recebam menos doadores. Entre eles estão:
- Quem doa sangue uma vez tem que
continuar doando pelo resto da vida;
- A doação "engrossa" o
sangue, entupindo as veias;
- A doação faz o sangue
"afinar", "virar água", provocando anemia;
- Doar sangue engorda;
- Doar sangue emagrece;
- Doar sangue vicia;
- Mulheres menstruadas não podem doar
sangue;
- "Posso ficar sem sangue
suficiente";
- Os doadores correm risco de
contaminação.
Segundo Vânia de Oliveira, da Fundação
Pró-Sangue, o doador não corre nenhum dos riscos citados acima. "A
reposição do plasma leva 24 horas e os glóbulos vermelhos se reproduzem em
quatro semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de ferro que
apresentava antes da doação, são necessários de 40 a 60 dias para os
homens e de 50 a 90 dias para as mulheres. Todas as exigências de higiene são
seguidas a risca para que o voluntário, o receptor e a equipe não corram risco
de contaminação", acrescenta.
O voluntário passa por três etapas
antes que o sangue seja retirado. A primeira consiste no cadastro de dados
pessoais, em seguida é feita uma triagem clínica que inclui um questionário
sobre a saúde da pessoa, um teste de anemia, a verificação da pressão arterial
e o peso do doador. A terceira etapa consiste no que a equipe do hemocentro
chama de Voto de Auto Exclusão, nessa fase o candidato tem a oportunidade de
dizer se tem comportamento de risco para Aids. Sua identidade é preservada,
pois a bolsa é identificada por meio de um código de barras. Se a resposta for SIM, ele fará a doação, o sangue
passará por todos os testes e, mesmo que os resultados forem negativos, a bolsa
será desprezada. Caso a resposta seja NÃO,
a bolsa só será utilizada se todos os exames apresentarem resultados negativos.
Para ser um doador, a pessoa deve pesar
no mínimo 50 kg, estar munida de um documento com foto, além de ter entre 18 e
65 anos de idade e estar devidamente descansado e alimentado. Atendendo aos
requisitos físicos e de saúde, você pode ser um doador. Procure um hemocentro
próximo a você e pratique esse ato de vida!
Confira na
tabela abaixo quem não pode doar e por que período.
48 horas
|
Quem recebeu vacina preparada com vírus ou
bactéria mortos, toxoide ou recombinantes. Ex.: Cólera, Poliomielite (SALK),
Difteria, Tétano, Febre tifóide (injetável), Meningite, Coqueluche,
Pneumococo.
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5 dias
|
Pessoas que ingeriram ácido
acetilsalicílico (AAS) ou qualquer outro medicamento que contenha o fármaco
em sua composição. Exemplos: Aspirina, Sonrisal etc.
|
7 dias
|
Teve diarréia.
Após terminarem os sintomas de gripe
ou resfriado.
Após a cura de conjuntivite.
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2 semanas
|
Após o término do tratamento de
infecções bacterianas.
Após a cura de rubéola.
Após a cura de Erisipela.
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3 semanas
|
Após a cura de Caxumba.
Após a cura de Varicela (Catapora).
|
4 semanas
|
Recebeu vacina de vírus ou bactérias
vivos e atenuados. Ex.: Poliomielite Oral (SABIN), Febre tifóide oral,
Caxumba, Febre amarela, Sarampo, BCG, Rubéola, Catapora, Varíola etc.
Recebeu vacina contra gripe.
Recebeu soro antitetânico.
Após a cura de Dengue.
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8 semanas
|
Após uma doação de sangue. Esse
período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias
por aférese.
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12 semanas (somente para
mulheres)
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Após uma doação de sangue (para
mulheres). Esse período deve ser ampliado para 24 semanas se foi doação dupla
de hemácias por aférese.
Após parto normal ou abortamento.
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3 meses
|
Foi submetido à Apendicectomia.
Foi submetido à Hemorroidectomia.
Foi submetido à Hernioplastia.
Foi submetido à Ressecção de varizes.
Foi submetido à Amigdalectomia.
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6 meses a 1 ano
|
Foi submetido a uma cirurgia de
grande porte como, por exemplo: Colecistectomia, Histerectomia,
Tireoidectomia, Colectomia, Esplenectomia pós trauma, Nefrectomia etc.
Após a cura de Toxoplasmose comprovada
laboratorialmente.
|
1 ano
|
Recebeu uma transfusão de sangue,
plasma, plaquetas ou hemoderivados.
Foi submetido a transplante de órgãos
ou de medula óssea.
Recebeu enxerto de pele ou de osso.
Sofreu acidente se contaminando com
sangue de outra pessoa.
Teve acidente com agulha já utilizada
por outra pessoa.
Teve contato sexual com alguma pessoa
com Aids ou com teste positivo para HIV.
Teve contato com prostituta ou com
outra pessoa que recebeu ou pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual.
Teve contato sexual com usuário de
droga endovenosa.
Teve contato sexual com pessoa que
tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
Teve relação sexual com pessoa com
hepatite.
Mora na mesma casa de uma pessoa que
tenha hepatite.
Fez tatuagem.
Fez piercing.
Teve sífilis ou gonorréia.
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5 anos
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Após a cura de Tuberculose pulmonar.
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Nunca poderá ser doador de
sangue quem:
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Tem ou teve um teste positivo para
HIV.
Teve hepatite após os dez anos de
idade.
Já teve malária.
Tem doença de Chagas.
Recebeu enxerto de duramater.
Teve algum tipo de câncer, incluindo
leucemia.
Tem graves problemas no pulmão,
coração, rins ou fígado.
Tem problema de coagulação de sangue.
É diabético com complicações
vasculares.
Teve tuberculose extrapulmonar.
Já teve elefantíase.
Já teve hanseníase.
Já teve Calazar (Leishmaniose
visceral).
Já teve brucelose.
Tem alguma doença que gere
inimputabilidade jurídica.
Foi submetido à Gastrectomia total.
Foi submetido à Pneumectomia.
Foi submetido à Esplenectomia não
decorrente de trauma.
Fonte: Fundação Pró-Sangue
|
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/noticias/por-que-e-importante-doar-sangue-142138-1.asp
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